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“Por que o Agro quer ser Pop?” – Estudo coloca o status do agronegócio no Brasil em perspectiva

Apesar de não ser lucrativo quando observado sob perspectivas econômicas, sociais, e ambientais, o agronegócio mantém sua imagem de “indústria-riqueza” com a ajuda de grandes empresas e políticos associados ao ramo

Destaques:
– Apesar da expansão contínua da indústria agropecuária, dados da ONU mostram que o número de famintos aumentou no Brasil nos últimos anos;
– Quando considerados os custos ao capital natural, a cada 1 milhão de reais em receita gerados pelo agronegócio, são perdidos 22 milhões;
– Foi identificada forte ligação de políticos da “bancada ruralista” com detentores de grandes propriedades e empresas do ramo, essa associação estimula a falta de fiscalização e ocultamento de informações.

 

O estudo intitulado “Por que o Agro quer ser Pop?” O Agronegócio como indústria riqueza do Brasil”, realizado por Paola Alarcon Fernandes, analisa criticamente dados sobre o principal modelo de produção agrícola brasileiro.

Paola Alarcon, que é formada em Biologia e Administração pela Universidade de São Paulo, utiliza perspectivas econômicas, sociais, e ambientais para calcular os custos associados a esse modelo de produção em relação à sua particpação no PIB. Para responder a pergunta central (“Por que o Agro quer ser Pop?”), a autora investiga também a relação da mídia e figuras do poder público com a agroindústria.

No vídeo apresentado, Paola aponta as discrepâncias encontradas em relação aos supostos lucros gerados pelo agronegócio, e identifica grande influência de políticos que possuem extensas propriedades agrícolas ou ligação estreita com empresas do ramo na manutenção da imagem do agronegócio como “indústria-riqueza do Brasil”.

Colaboração: Paola Alarcon Monteiro Fernandes

sobre a autora

Fontes consultadas:

– Por que o agro quer ser pop? A realidade por trás da construção ideológica do agronegócio como “indústria-riqueza” do Brasil; 2018; Trabalho de Conclusão de Curso; (Graduação em Administração de Empresas) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto; Orientador: Valquíria Padilha;

(Editoração: Paula Verzola, Bruna Ferreira e Caio Oliveira)

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