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Contribua combatendo o negacionismo

#Ciência et al. (Conteúdos repletos de informações científicas)

O que é Dia de Doar? Como ajudar na divulgação científica?

DESTAQUES:
• Dia de Doar é uma maneira de engajar as pessoas a doarem às instituições ou ONGs de causas que sejam simpatizantes;
• É uma maneira de incentivar a criação do hábito de doar;
• A divulgação científica que faz um trabalho importante precisa ser estimulada, principalmente em tempos de negacionismo.

Para muitos, o Dia de Doar ainda é uma novidade, porém nada mais é do que um movimento importante para engajar as pessoas a ajudarem as causas que amam, promovendo o nosso lado mais solidário, o prazer em doar, principalmente incentivando a criação deste hábito, e, por fim, visando tornar-se uma cultura de doação em qualquer outra data.

O Dia de Doar foi instituído para acontecer na última terça-feira do mês de novembro.  Desse modo, neste ano ocorre hoje, dia 29 de de novembro. Mas, como de fato acontece o movimento e quais são suas características?

É um movimento sem centralização, qualquer pessoa e causas podem participar, bem como criar suas iniciativas, estimulando a generosidade em doar. Quem faz acontecer este movimento são os próprios doadores. A primeira edição ocorreu nos Estados Unidos em 2012, tendo o nome de GivingTuesday, após as datas de grande consumo como a BlackFriday e CyberMonday, mas ocorrendo antes do Thanksgiving (Dia de Ação de Graças). O Brasil, por exemplo, aderiu ao GivingTuesday, traduzido para Dia de Doar, em 2013. Contudo, foi só em 2014 que este se tornou membro oficial. Atualmente, o movimento é presente em 85 países.

Temos visto, felizmente, cada vez mais causas que visam a divulgação científica em nosso país. Talvez impulsionadas para combater o negacionismo bem presente nesses tempos impulsionados pela pandemia, mas que provavelmente demorará em ir embora. Assim, por esse motivo é necessário um trabalho forte em divulgar ciência de forma acessível. Essas causas (Institutos, páginas do Instagram, sites e entre outros), que tem feito um trabalho de extrema importância, tentando chegar a diversas pessoas e furando bolhas, precisam do nosso apoio para funcionar. Elas contam com doações. E existem algumas maneiras que podemos contribuir. Vamos falar um pouco delas a seguir.

negacionismo doação doarClaro, a forma mais eficaz é realmente com a doação financeira. Podemos contribuir com qualquer quantia, não existe um valor mínimo, nem julgamento desse. Doe com o que puder e também incentive outros a doarem, tanto indivíduos como empresas. Uma maneira que você pode ajudar na mobilização é quando doar, compartilhe usando a hashtag #diadedoar na sua mídia social, pois desta forma poderá chegar em mais pessoas. Ao fazer isso, é um meio de incentivar os outros também. Ademais, é possível programar doações mensais se quiser.

Ajudar no combate ao negacionismo usando a ciência é fundamental. Então, que tal aliar o útil ao agradável? Doar é uma forma prazerosa de ajudar e ainda contribuímos com o pensamento crítico ao divulgar ciência.

Há também outra possibilidade, essas causas contam muito com trabalho voluntário, então, quando há uma chamada de voluntariado, é possível se inscrever e ajudar. Agora, como contribuir com o Dia de Doar se não é possível financeiramente e nem com voluntariado? É possível fazer algo bem simples: engajar nas mídias sociais das causas. Curta, comente e compartilhe os conteúdos para poder chegar a mais pessoas.

Como voluntária em uma instituição de divulgação científica, vejo a importância das doações e do engajamento na prática. Apesar de o trabalho ser voluntário, há alguns gastos envolvidos, como plataformas, com acessos a conteúdos pagos do tipo artigos científicos ou matérias jornalísticas, com serviços prestados, entre outros.

doação doar

O ideal é contribuir de todas as formas. Doe e curta o conteúdo nas mídias, por exemplo! Vamos ajudar na divulgação científica tão, mas tão necessária, ajudar a furar as bolhas e o conteúdo chegar a mais pessoas é igualmente importante. E por fim, as pessoas que estão por trás da divulgação científica fazendo um trabalho incrível precisam de sua doação.

Como disse Carl Sagan, “a ciência é uma vela na escuridão”, e, ajudando financeiramente, ajudamos a acender mais velas. Curta, comente e compartilhe sempre! Make Science Great Again!

 

Colaboradora:

negacionismo doar doaçãoPatrícia de Araújo Braga sobre a autora

Patrícia é bióloga, com especialização em Gerenciamento Ambiental pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo, em Piracicaba – SP. É voluntária na área da educação com aulas de biologia para cursinho popular. Também é engajada com a Divulgação Científica. Atua na produção de conteúdo científico para as redes sociais do Instituto Sua Ciência.

 

A Ilha do Conhecimento é uma iniciativa de divulgação científica independente sem fins lucrativos. Para manter nossas atividades precisamos de contribuições financeiras, principalmente para manutenção do nosso website, que hoje é repositório de mais de 450 materiais (de texto e vídeo) produzidos por colaboradores e pela nossa equipe.
Você pode nos ajudar a divulgar a ciência! Faça uma contribuição para a Ilha do Conhecimento pelo pix contato@ilhadoconhecimento.com.br. Todo valor arrecadado será utilizado para manutenção da nossa ilha.

 

Referências do texto:

Matéria na página Dia de Doar. https://diadedoar.org.br/conheca/

Matéria na página da Universidade Federal do Rio Grande do Sul “Divulgação Científica ganha mais relevância diante da quantidade de pesquisas sobre coronavírus”, publicada em 17 de agosto de 2020. https://www.ufrgs.br/coronavirus/base/divulgacao-cientifica-ganha-mais-relevancia-diante-da-quantidade-de-pesquisas-sobre-o-coronavirus/

Matéria na página do Repositório Institucional da Fiocruz “Makesciencegreatagain? O impacto da Covid-19 na percepção pública da ciência”, publicado na Revista de Estudos de Conflitos e Controle Social – Rio de Janeiro – Reflexões da Pandemia 2020. https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/41506/ALMEIDA-make-science-2020.pdf

(Editoração: Loren Queli Pereira)

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